Coordenador da Secção

Coordenador: José Manuel Castelo Branco Prata ( ps.edu.porto@gmail.com)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fórum Educação/ Educação para Todos/ +Escola Pública



Caros camaradas

No próximo domingo, dia 8, pelas 15 horas, terá lugar no hotel Sheraton uma iniciativa promovida pelo PS,  denominada Fórum Educação /Educação para todos/+Escola Pública. Esta iniciativa, já preparada há uma semana implica, num contexto de campanha eleitoral, e por isso, num momento em que é fundamental marcar a diferença em relação às propostas neo liberais que marcam a agenda e o programa político do PSD, uma forte mobilização, razão pela qual solicito a vossa participação. Apenas hoje me foi enviado o suporte digital do convite para a iniciativa embora já tenha sido recebido pelo correio por muitos de nós. Peço-vos que para além da vossa presença reenviem o convite que vos mando em anexo para os vossos contactos e que mobilizem pelos meios que possuirem o máximo de participantes. Um abraço amigo do
Zé Prata

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Estudar para ser livre













Maria de Lurdes Rodrigues



Muito se tem falado sobre o desemprego de jovens qualificados e das dificuldades da geração “nem-nem”, isto é, dos jovens até aos 35 anos que não estudam nem trabalham e vivem, muitas vezes, em casa dos pais. O debate sobre o tema ganhou novo fôlego com a canção dos Deolinda e com a (esperada) instrumentalização do descontentamento nela expresso. E se a causa é boa e merece reflexão e acção, o refrão que a tornou conhecida é péssimo.
Comecemos pelo fim. Em primeiro lugar, o problema do desemprego em Portugal resulta, antes de mais, da nossa incapacidade para produzir riqueza, para fazer crescer a economia. Sendo este o obstáculo a ultrapassar, o investimento na qualificação faz parte da solução, não do problema. No plano individual, estudar é a única alternativa de futuro, mesmo que não seja uma garantia de sucesso. Por maior que for a desilusão com a situação de emprego dos jovens de hoje, devemos insistir sistematicamente neste ponto: estudar continua a ser a melhor alternativa para os jovens. Mais estudos significam mais oportunidades, não menos, mais esperança, não menos. O país pode estar mal apesar da melhoria dos níveis de qualificação dos jovens. Mas não ficará melhor sem essa qualificação. Os jovens podem ter dificuldades apesar dos estudos, mas não ficarão melhor se desistirem de estudar. Desvalorizar hoje o estudo quando confrontados com as dificuldades de inserção no mercado de trabalho equivale a voltar aos tempos do trabalho infantil desqualificado que tanto tempo levou a eliminar.
Em segundo lugar, lembro que o facto de muitos jovens terem de emigrar para encontrar oportunidades de estudo e de trabalho é algo que é mais positivo do que negativo. Os jovens das actuais gerações têm possibilidades de escolha de percursos profissionais num espaço mais aberto e competitivo, onde podem ser excelentes ao lado dos melhores, em todo o mundo. São oportunidades de liberdade que resultaram da qualificação, da democratização e da participação na União Europeia. O país não seria melhor, e a vida dos jovens seria certamente pior, se estes estivessem proibidos de passar a fronteira livremente ou se, fazendo-o, apenas pudessem almejar os piores dos empregos disponíveis.
Apesar disto os jovens dizem: não chega! E dizem-no com razão. Em matéria de emprego, o contrato intergeracional de hoje é muito injusto. É urgente mudar esse contrato e melhorar as condições de entrada dos jovens no mercado de trabalho. Trata-se de uma mudança necessária não só para promover o crescimento económico como para garantir mais justiça social e geracional. Para a mudança ser efectiva é necessário enfrentar e vencer quatro desafios.
Em primeiro lugar, é preciso continuar a reduzir o abandono precoce e a melhorar os resultados escolares. Não chega garantir que todos os jovens frequentam a escola, é necessário garantir que todos aprendem, que todos têm uma escolaridade efectiva, tão longa quanto possível, exigente e de qualidade. Quanto mais qualificados forem os jovens, melhores serão as suas condições para entrar e sobreviver no mercado de trabalho.
Em segundo lugar, é indispensável remover obstáculos corporativos à entrada no mercado de trabalho. Qual o sentido de se exigir a jovens licenciados o pagamento e a realização de exames e de estágios não remunerados com duração de três anos? Estarão as ordens profissionais a interpretar correctamente o poder que o Estado nelas delegou? São os jovens de hoje menos capazes que os das gerações anteriores?
Em terceiro lugar, temos que melhorar a organização e o funcionamento das empresas, das universidades, dos centros de investigação e dos organismos da administração pública, para assim melhorar a capacidade de atracção e de integração de jovens qualificados. A liderança das organizações pertence às gerações mais velhas, para quem, em regra, a antiguidade é um posto. Porém, os jovens têm legítimas expectativas de carreira e, sobretudo, têm as competências indispensáveis à melhoria da nossa capacidade competitiva.
Finalmente, é preciso tornar mais justas e equilibradas as condições de substituição de gerações no mercado de trabalho. As gerações mais velhas reservaram para si privilégios e protecções que geram situações, verifica-se agora, de grande injustiça para os mais novos. Refiro apenas, a título de exemplo, a possibilidade de acumulação de pensões de reforma com remunerações de trabalho, ainda permitida em todo o sector privado. Esta situação, confortável para os mais velhos, impede a abertura de milhares de novos postos de trabalho para os mais jovens. As reformas e pensões têm que ser definidas, com toda a clareza, como rendimentos substitutivos dos rendimentos do trabalho.
Orgulho-me de pertencer a uma geração que contribuiu para a melhoria das condições de vida em liberdade, para a democratização do ensino, para o direito de circulação no espaço europeu, para o alargamento do acesso a profissões qualificadas, para a valorização do mérito em relação às heranças. No entanto, sinto que as nossas responsabilidades não podem ficar por aqui. Temos o dever de identificar e abolir regras que são hoje obstáculos a uma participação mais activa dos jovens na construção do país.

(Carta endereçada ao Jornal Economico)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Manuel Alegre no Porto

21 de Novembro de 2010  (in: http://manuelalegre2011.pt )


Manuel Alegre almoçou hoje na Ribeira do Porto com artistas e agentes culturais. O candidato visitara antes o Teatro Nacional de São João onde deixou um apelo à tutela para repensar a integração da instituição na OPART, prevista no OE 2011.
“A política tem que ter uma dimensão cultural”, afirmou Manuel Alegre hoje num almoço na Ribeira do Porto com artistas e agentes culturais. “Não é indiferente saber quem vai ser o Presidente da República”, disse o candidato, “porque uma nação não é só números, é história – a história que está para trás e a história que está por fazer”.
Depois de defender a dimensão euro-atlântica de Portugal, Manuel Alegre confessou-se “um poeta emprestado à política”, mas assumiu a relevância da política, “por circunstâncias históricas” da sua vida. “É preciso desconfiar daqueles políticos que concorrem aos cargos políticos dizendo que não são políticos”, disse ainda o candidato, que sublinhou a importância da escolha de 23 de Janeiro, que “vai decidir o modelo de sociedade e o conteúdo social” da nossa democracia, “indispensável num país pobre como o nosso”.
Manuel Alegre defendeu a importância da palavra que pode “mudar a vida”, como queria Rimbaud. Citando Obama, disse que “as palavras inspiram” e que essa “é uma arma do Presidente”. “Acho que os partidos começaram a acordar”, reconheceu, mas “isto vai ser um combate por Portugal”, para o qual convocou todos os presentes, porque “é preciso que haja uma alternativa”.
O escritor Valter Hugo Mãe, vencedor do prémio Saramago 2011, o actor Júlio Cardoso, director da companhia de teatro Seiva Trupe e o cineasta Jorge Campos, responsável pela área do cinema na Capital Europeia da Cultura 2001, foram algumas das personalidades da cultura portuense presentes neste almoço com mais de quarenta agentes culturais. O escultor Carlos Marques, a actriz Carla Miranda, a bailarina Joana Amaral e o geógrafo Álvaro Domingues foram outras individualidades que marcaram presença.
"Teatro Nacional de São João não deve ser integrado na OPART"
Durante a manhã, Manuel Alegre visitara o Teatro Nacional de São João, onde deixou um apelo à Ministra da Cultura para repensar a decisão de integrar a instituição na OPART, organismo de gestão artística criado para reunir o Teatro de S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, alargado agora ao histórico teatro do Porto, como previsto no Orçamento do Estado para 2011.
No final da visita na companhia do director artístico, Nuno Carinhas, e da presidente do conselho administração, Francisca Carneiro Fernandes, Manuel Alegre considerou que esta fusão, a tornar-se realidade, trará um problema de subfinanciamento e outro de autonomia. “O São João é um emblema cultural do Porto e do país. Tem uma grande tradição, tem prestígio nacional e internacional, e não há nenhuma razão para que não preserve a sua autonomia”, disse o candidato.
Manuel Alegre considera que a extinção da instituição enquanto entidade pública empresarial é contrária à filosofia de descentralização cultural de que o Porto “necessita e merece” e deixa um apelo à ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, “uma pessoa de sensibilidade e cultura”, para que a decisão do ministério que tutela seja repensada. “Tem de haver critérios culturais que não sejam condicionados por critérios contabilísticos porque isso, a prazo, dá mau resultado”, sublinhou.
Considerando que esta integração não representa “grande coisa do ponto de vista dos cortes orçamentais”, mas supõe uma “regressão” do ponto de vista cultural, Manuel Alegre defendeu que há muita coisa onde cortar, mas não necessariamente no São João, nem noutros aspectos da cultura. O candidato deixou ainda a promessa de levar “o problema do São João” às entidades competentes "no sentido de as sensibilizar", sublinhando que é "um teatro com uma grande tradição, uma grande história, uma grande projecção e não há razão nenhuma para passar a ser dirigido de Lisboa”.
Na fábrica de cultura de José Rodrigues
Nesta jornada dedicada à cultura portuense, Manuel Alegre visitou ainda a Fábrica/Fundação Social do escultor José Rodrigues, um espaço multicultural polivalente alargado a outros artistas e actividades culturais, como a dança, o teatro, a música. Depois de mostrar ao candidato as várias salas de exposições e ateliers de escultura, pintura, desenho, ballet e teatro, José Rodrigues definiu o que se faz no seu espaço: “É um novo tipo de fábrica. Aqui cria-se a criação. Aqui não há monotonia. Aqui cria-se, dá-se criatividade a toda a gente, dá-se o sorriso, dá-se a esperança. Acho que o país precisa de muitas fábricas destas. É preciso criar criadores”.
“Está aqui um grande criador”, disse, referindo-se a Manuel Alegre que considerou, por sua vez, o escultor como “um grande semeador”. “Isto é um novo tipo de fábrica. Um acto de amor, um acto de cultura. Aqui apetece dançar, apetece desenhar, apetece esculpir, apetece ficar e até apetece escrever poemas, já estava a sentir uma música cá dentro. O país também precisa disto porque o país não é só economia, não é só orçamento”, afirmou sensibilizado o candidato.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MANUEL ALEGRE NO DISTRITO DO PORTO DIA 20 E 21 DE NOVEMBRO

PROGRAMA DIA 20 (SÁBADO)


10H00 – Visita à Fábrica Social/Fundação José Rodrigues, situada na Rua da Fábrica Social (Junto do Largo da Fontinha – Santo Ildefonso - Porto).
11H00 – Concentração de Apoiantes, junto da Porta Principal do Mercado do Bolhão (Rua Formosa).
11H30 – Visita ao Mercado do Bolhão e Passeio pela Rua de Santa Catarina (Entre o Cruzamento de Fernandes Tomás e o Cruzamento de Passos Manuel – Café MAGESTIC).
13H00 – Almoço com Autarcas e Dirigentes Políticos do Distrito do Porto.
15H00 – Visita ao Porto de Leixões (APDL).
23H00 – Visita à Zona dos Clérigo, Ceuta e Filipa Lencastre (Bares), com concentração junto do Café Piolho. Iniciativa virada para a Juventude.


PROGRAMA DIA 21 (DOMINGO)
 
13H00 – Almoço com Agentes e Personalidades da área Cultural, na Ribeira do Porto.  
TARDE – Visita a Santo Tirso


Vamos fazer aquilo que (ainda) não foi feito 

Sede da Candidatura: 
Rua do Bonjardim, 690,692 e 694 (Largo Tito Fontes) 4000 -114 Porto

Consulte também:





A Barbearia do Senhor Luis
gondomaralegre2011.blogs.sapo.pt

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fórum Educação - Lisboa, 16 de Outubro